Segundo dia: 26 de julho 2009.
O sol nasceu. É um novo dia. Bendito seja Deus. Quanta
alegria! Assim iniciamos mais um dia. O sol ainda não tinha dado o ar
da sua graça, mas era muito desejado. O tempo estava nublado, mas nada
que colocasse em risco a nossa caminhada até ao mosteiro das nossas
irmãs Clarissas. Após o despertar, tomamos o café carinhosamente
preparado pela comunidade. Às 08h00, frei Roberto preparou os
marchadores com o alongamento e às 08h30 saímos com a escolta prestativa
do GATE (Grupo de Apoio ao Trânsito da cidade de Marília) que todos os
anos são fazem isso com muito zelo. Durante o percurso de quase 7,5 km
até o mosteiro, as três congregações femininas presentes na Marcha,
Franciscanas da Penitência, Franciscanas de Cristo Rei e Franciscana
Pequenas Missionárias Eucarísticas, conduziram a reza da Coroa
Franciscana, meditando as 7 alegrias de Nossa Senhora. Além deste
momento, os marchadores puderam cantar, dançar e esbanjar paz e alegria
durante o trajeto que foi muito calmo por ser um dia de domingo. As
Clarissas nos esperavam ansiosas. Fizeram-nos na capela uma breve
acolhida de boas-vindas e depois foi servido um café para todos. Após o
café, de volta à capela, elas conduziram a oração da manhã própria para o
domingo. Terminada a oração, elas apresentaram o tema proposto para
esta manhã. A contribuição de Clara para o carisma franciscano. Fizeram
isso através de um filme preparado pelas próprias irmãs, mostrando toda
a mística da cidade de Assis, onde viveram Francisco e Clara,
ressaltando o sentido do Perdão de Assis. Após esta apresentação, foi
aberto um tempo para perguntas e diálogo com as Clarissas. Encerramos a
manhã com uma apresentação de uma coreografia encenada pelas
vocacionadas das Clarissas e um canto. Deus seja louvado pela Segunda
Ordem Franciscana, as Clarissas que são um oásis de oração e
contemplação para todos da família franciscana e na vida da Igreja.
Voltamos à paróquia de nos devidos veículos para o almoço e a partida
para Rio Preto.
Como
a coordenação neste ano é partilhada ou colegiada: Frei Fernando, Frei
Miro e Frei Steeven, achamos por bem fazê-la por período, embora
decidamos tudo em comum. Frei Steeven coordenou o ínício e o primeiro
dia. Frei Fernando assumiu de Garça para Lácio e coordenou até à volta
das Clarissas, assumindo agora Frei Miro que coordenará até saída de Rio
Preto. Depois então assume novamente Frei Steeven até à saída de
Olímpia.
A
viagem até Rio Preto era aparentemente tranqüila, exceto pequenos
percalços na saída de Marília no que tangia às acomodações nos devidos
veículos. Tudo resolvido, partimos rumo à São José do Rio Preto. A irmã
chuva ainda persistia. Mas na metade do caminho, ela cansou e ficou para
trás. O irmão Sol brilhou. Graças a Deus. É claro que as irmãs precisam
arrumar o véu e as crianças precisam beber água. Enfim, todos
precisávamos de um pit stop. Fizemos uma parada voluntariamente. Depois
fizemos outra involuntariamente. Primeiro, porque eu errei a entrada e
depois porque a van azul, que o Frei Roberto conduzia quebrou. Fizemos
os devidos remanejamentos de pessoal para o ônibus e fomos ao encontro
do Frei Valmir que nos esperava. Depois que o encontramos, tínhamos
outro desafio, encontrar o Sr. Fritz. Foi uma missão quase impossível.
Houve um desencontro. Não os vimos e eles não nos viram. Ficamos
perdidos, pois o Frei Valmir também não sabia bem ao certo onde era a
Avenida que devíamos desembarcar. Os celulares não nos ajudaram neste
momento. Ficamos à deriva e preferimos arriscar a chegar no local.
Depois de nos informarmos num posto de gasolina, conseguimos encontrar.
Este encontro aconteceu às 18h10. A hora já era adiantada. Acalmados os
ânimos de ambos os lados, fomos recepionados na Paróquia Sagrado Coração
de Jesus que já se preparava para a missa dominical. O banho foi
retardo para o pós missa nas casas de famílias da comunidade. Padre
Leonildo, pároco local, nos acolheu muito bem e celebrou com grande
alegria a missa, onde tivemos a oportunidade de concelebrar com ele. No
final da celebração, Frei Miro fez as devidas apresentações e falou
sobre o sentido da Marcha, pedindo também desculpas pelo atraso que foi
involuntário. Após o jantar, já era quase 23h00, frei Miro fez uma breve
recapitulação dos temas anteriores e convidou o Sr. Friz, ministro da
OFS local, para refletir sobre o sentido de pertença e a profissão na
OFS. Assim, foi ressaltada a vocação dos leigos na Terceira Ordem, a
OFS. Como todos estavam cansados, desejosos para dormir, começamos a
armar os ninhos ou casulos, como preferirem. As mulheres ficaram com as
salas de catequese e os homens deviam se ajeitar dentro da igreja mesmo.
Por sorte de todos, não foi preciso dormir só nos bancos duros, mas
foram disponibilizados colchonetes que foram suficientes para todos.
Excetuando roncos e outros infortúnios..., todos tivemos uma boa e,
verdadeiramente, santa noite de sono aos olhos do Santíssimo Sacramento.
Escrito por Equipe de divulgação às 08h53