terça-feira, 4 de dezembro de 2012

MOMENTOS DA MARCHA


Primeiro dia 24 de julho de 2009.
            Quanta alegria franciscana! Chegamos a Garça para o início de nossa Marcha, celebramos a Eucaristia e recebemos a bênção juntamente com o TAU que nos identifica e nos lembra o motivo de nossa caminhada: seguir Jesus Cristo, pedir perdão pelas nossas faltas contra o nosso próximo, contra  a natureza e tantas outras limitações.
         A irmã chuva nos ajudou a ficar mais próximos uns dos outros e começar a nos conhecer.

Diário dos Grupos - Grupo irmã Chuva


Luis Carlos
Frei Ronaldo
Belmiro
Edgar
Sabrina
Murilo
Janilson
Amanda
Vilma

MARCHA 2009


Segundo dia: 25 de julho de 2009.

         Nossa manhã começou de maneira muito especial, pedindo que o Senhor nos ilumine na bela oração conduzida pelo grupo irmão Sol. Só se ama o que se conhece e com esse pensamento participamos de uma reflexão, conduzida pelo Frei Valmir sobre o lema da nossa marcha “Família Franciscana, discípula e missionária no coração do mundo, voltada para o Senhor” onde entre muitas coisas, ele nos chamou a fazer parte de uma família que anuncia a Cristo como Francisco, com a própria vida, em comunhão e diálogo aberto com Deus. E que sai de sua própria realidade para promover a Paz no mundo e construí-la entre irmãos.
         Caminhamos até o lago da cidade, cantando a alegria pelas ruas da cidade e esperança ao povo desta cidade que nos acolheu com tanto carinho. Partimos para Marília, passamos por Lácio na capela Santa Luzia, que maravilha foi estar com vocês.
         Acolhidos com alegria pela comunidade e os frades locais, celebramos a Eucaristia e refletimos junto com o Frei Gilmar o Milagre da Partilha no qual cada um de nós pode multiplicar o que temos quando vamos ao encontro do outro  e colocamos a disposição o que temos. Assim, o verdadeiro milagre acontece a partir do amor vivenciado.
         A noite se mostrava fria e gelada, mas o entusiasmo e alegria contagiava e aquecia a todos.
         Penitência também faz parte da Marcha do Perdão e agrada a Deus não por ser um sofrimento mas sim uma demonstração de amor com imensa alegria por poder expressá-lo.

  Escrito por Equipe de divulgação às 15h13

MARCHA FRANCISCANA 2009


Segundo dia: 26 de julho 2009.


O sol nasceu. É um novo dia. Bendito seja Deus.  Quanta alegria! Assim iniciamos mais um dia. O sol ainda não tinha dado o ar da sua graça, mas era muito desejado. O tempo estava nublado, mas nada que colocasse em risco a nossa caminhada até ao mosteiro das nossas irmãs Clarissas. Após o despertar, tomamos o café carinhosamente preparado pela comunidade. Às 08h00, frei Roberto preparou os marchadores com o alongamento e às 08h30 saímos com a escolta prestativa do GATE (Grupo de Apoio ao Trânsito da cidade de Marília) que todos os anos são fazem isso com muito zelo. Durante o percurso de quase 7,5 km até o mosteiro, as três congregações femininas presentes na Marcha, Franciscanas da Penitência, Franciscanas de Cristo Rei e Franciscana Pequenas Missionárias Eucarísticas, conduziram a reza da Coroa Franciscana, meditando as 7 alegrias de Nossa Senhora. Além deste momento, os marchadores puderam cantar, dançar e esbanjar paz e alegria durante o trajeto que foi muito calmo por ser um dia de domingo. As Clarissas nos esperavam ansiosas. Fizeram-nos na capela uma breve acolhida de boas-vindas e depois foi servido um café para todos. Após o café, de volta à capela, elas conduziram a oração da manhã própria para o domingo. Terminada a oração, elas apresentaram o tema proposto para esta manhã. A contribuição de Clara para o carisma franciscano. Fizeram isso através de um filme preparado pelas próprias irmãs, mostrando toda a mística da cidade de Assis, onde viveram Francisco e Clara, ressaltando o sentido do Perdão de Assis. Após esta apresentação, foi aberto um tempo para perguntas e diálogo com as Clarissas. Encerramos a manhã com uma apresentação de uma coreografia encenada pelas vocacionadas das Clarissas e um canto. Deus seja louvado pela Segunda Ordem Franciscana, as Clarissas que são um oásis de oração e contemplação para todos da família franciscana e na vida da Igreja. Voltamos à paróquia de nos devidos veículos para o almoço e a partida para Rio Preto.
         Como a coordenação neste ano é partilhada ou colegiada: Frei Fernando, Frei Miro e Frei Steeven, achamos por bem fazê-la por período, embora decidamos tudo em comum. Frei Steeven coordenou o ínício e o primeiro dia. Frei Fernando assumiu de Garça para Lácio e coordenou até à volta das Clarissas, assumindo agora Frei Miro que coordenará até saída de Rio Preto. Depois então assume novamente Frei Steeven até à saída de Olímpia.
         A viagem até Rio Preto era aparentemente tranqüila, exceto pequenos percalços na saída de Marília no que tangia às acomodações nos devidos veículos. Tudo resolvido, partimos rumo à São José do Rio Preto. A irmã chuva ainda persistia. Mas na metade do caminho, ela cansou e ficou para trás. O irmão Sol brilhou. Graças a Deus. É claro que as irmãs precisam arrumar o véu e as crianças precisam beber água. Enfim, todos precisávamos de um pit stop. Fizemos uma parada voluntariamente. Depois fizemos outra involuntariamente. Primeiro, porque eu errei a entrada  e depois porque a van azul, que o Frei Roberto conduzia quebrou. Fizemos os devidos remanejamentos de pessoal para o ônibus e fomos ao encontro do Frei Valmir que nos esperava. Depois que o encontramos, tínhamos outro desafio, encontrar o Sr. Fritz. Foi uma missão quase impossível. Houve um desencontro. Não os vimos e eles não nos viram. Ficamos perdidos, pois o Frei Valmir também não sabia bem ao certo onde era a Avenida que devíamos desembarcar. Os celulares não nos ajudaram neste momento. Ficamos à deriva e preferimos arriscar a chegar no local. Depois de nos informarmos num posto de gasolina, conseguimos encontrar. Este encontro aconteceu às 18h10. A hora já era adiantada. Acalmados os ânimos de ambos os lados, fomos recepionados na Paróquia Sagrado Coração de Jesus que já se preparava para a missa dominical. O banho foi retardo para o pós missa nas casas de famílias da comunidade. Padre Leonildo, pároco local, nos acolheu muito bem e celebrou com grande alegria a missa, onde tivemos a oportunidade de concelebrar com ele. No final da celebração, Frei Miro fez as devidas apresentações e falou sobre o sentido da Marcha, pedindo também desculpas pelo atraso que foi involuntário. Após o jantar, já era quase 23h00, frei Miro fez uma breve recapitulação dos temas anteriores e convidou o Sr. Friz, ministro da OFS local, para refletir sobre o sentido de pertença e a profissão na OFS. Assim, foi ressaltada a vocação dos leigos na Terceira Ordem, a OFS. Como todos estavam cansados, desejosos para dormir, começamos a armar os ninhos ou casulos, como preferirem. As mulheres ficaram com as salas de catequese e os homens deviam se ajeitar dentro da igreja mesmo. Por sorte de todos, não foi preciso dormir só nos bancos duros, mas foram disponibilizados colchonetes que foram suficientes para todos. Excetuando roncos e outros infortúnios..., todos tivemos uma boa e, verdadeiramente, santa noite de sono aos olhos do Santíssimo Sacramento.  


Escrito por Equipe de divulgação às 08h53

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

5 DE OUTUBRO - DIA DE SÃO BENEDITO


Nascido na Sicília, em 1526, era filho de escravos em uma propriedade próxima de Messina. Foi libertado ainda muito jovem por seu Senhor.

Manifestou desde os dez anos uma pronunciada tendência para a penitência e para a solidão. Guardando rebanhos, entregava-se à oração, e os maus tratos que recebia dos companheiros foram a ocasião para se voltar com mais fervor para Jesus, fonte de toda consolação. Aos 18 anos, com o fruto de seu trabalho, provia a si mesmo e aos pobres.

Tinha vinte e um anos quando foi insultado publicamente por causa de sua cor. A atitude digna e paciente que teve na ocasião não passou despercebida, e o líder de um grupo de eremitas franciscanos o convidou a fazer parte da comunidade. Benedito aceitou o convite, e, com o tempo, passou a ser o seu novo líder.

Por volta de 1564, o grupo se dispersou, e Benedito foi aceito como irmão leigo pelos frades franciscanos de Palermo, começando por trabalhar na cozinha.

Em 1578, eles precisaram de um novo guardião (título dado ao superior), e Benedito foi o escolhido, apesar de ser leigo e analfabeto. Ele só aceitou o cargo depois de compreensível relutância, mas administrou o mosteiro com grande sucesso, tendo adotado uma interpretação bem mais rigorosa das regras franciscanas.

A sua conduta no cargo justificou plenamente a escolha dos superiores: foi respeitoso para com os padres, caridoso para com os irmãos leigos, condescendente para com os noviços, e foi por todos respeitado, sem que ninguém tentasse abusar de sua humildade.

Sua confiança na Providência foi sem limites: recomendara ao porteiro jamais recusar esmolas aos pobres que se apresentassem. Dava a seus religiosos o exemplo de todas as virtudes. Era sempre o primeiro no coro e nos exercícios da comunidade, o primeiro na visita aos doentes e no trabalho manual.

Na direção do noviciado demonstrou uma grande doçura e consumada prudência: os noviços tiveram nele um guia seguro, um pai cheio de ternura e um excelente mestre da Escritura, cujas leituras do Ofício lhes explicava com surpreendente facilidade.

Sem saber ler nem escrever, tinha, manifestamente, o dom da ciência infusa, acontecendo-lhe de dar respostas luminosas a mestres em Teologia que o vinham consultar. A este dom unia também o da penetração dos espíritos e dos corações.

Sua vida tornou-se um exercício contínuo de todas as virtudes, e Deus lhe concedeu o dom de operar milagres.

Terminado o tempo de seu cargo, voltou novamente ao ofício de cozinheiro, felicíssimo por reencontrar a vida obscura e oculta, objeto de todos os seus desejos.

Em 1589 caiu gravemente doente, e Deus lhe revelou que seu fim estava próximo. Na recepção dos últimos sacramentos experimentou como que um antegozo das alegrias celestes. Morreu docemente no dia 4 de abril.

Foi canonizado em 1807, e normalmente em suas imagens traz o menino Jesus nos braços, que lhe foi colocado por Maria Santíssima, pela sua grande devoção, e pela suave doçura com a qual Jesus preencheu o seu coração.

São Benedito foi chamado de "O Santo Mouro", por causa de sua cor negra. Sua festa litúrgica é celebrada em 5 de outubro.

Certamente é uma dos santos mais populares no Brasil, cuja devoção nos foi trazida pelos portugueses, e são inúmeras as paróquias e capelas que o escolheram como padroeiro, inspiradas em seu modelo admirável de caridade e humildade.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

FRANCISCO DE ASSIS



Giovanni di Pietro di Bernardone, mais conhecido como São Francisco de Assis (Assis5 de julho de 1182  — 3 de outubro de1226), foi um frade católico da Itália. Depois de uma juventude irrequieta e mundana, voltou-se para uma vida religiosa de completa pobreza, fundando a ordem mendicante dos Frades Menores, mais conhecidos como Franciscanos, que renovaram o Catolicismo de seu tempo. Com o hábito da pregação itinerante, quando os religiosos de seu tempo costumavam fixar-se em mosteiros, e com sua crença de que oEvangelho devia ser seguido à risca, imitando-se a vida de Cristo, desenvolveu uma profunda identificação com os problemas de seus semelhantes e com a humanidade do próprio Cristo. Sua atitude foi original também quando afirmou a bondade e a maravilha da Criaçãonum tempo em que o mundo era visto como essencialmente mau, quando se dedicou aos mais pobres dos pobres, e quando amou todas as criaturas chamando-as de irmãos. Alguns estudiosos afirmam que sua visão positiva da natureza e do homem, que impregnou a imaginação de toda a sociedade de sua época, foi uma das forças primeiras que levaram à formação da filosofia da Renascença.
Dante Alighieri disse que ele foi uma "luz que brilhou sobre o mundo", e para muitos ele foi a maior figura do Cristianismo desde Jesus, mas a despeito do enorme prestígio de que ele desfruta até os dias de hoje nos círculos cristãos, que fez sua vida e mensagem serem envoltas em copioso folclore e darem origem a inumeráveis representações na arte, a pesquisa acadêmica moderna sugere que ainda há muito por elucidar quanto aos aspectos políticos de sua atuação, e que devem ser mais exploradas as conexões desses aspectos com o seu misticismopessoal. Sua vida é reconstituída a partir de biografias escritas pouco após sua morte mas, segundo alguns estudiosos, essas fontes primitivas ainda estão à espera de edições críticas mais profundas e completas, pois apresentam contradições factuais e tendem a fazer uma apologia de seu caráter e obras; assim, deveriam ser analisadas sob uma óptica mais científica e mais isenta de apreciações emocionais do que tem ocorrido até agora, a fim de que sua verdadeira estatura como figura histórica e social, e não apenas religiosa, se esclareça. De qualquer forma, sua posição como um dos grandes santos da Cristandade se firmou enquanto ele ainda era vivo, e permanece inabalada. Foi canonizado pela Igreja Católica menos de dois anos após falecer, em 1228, e por seu apreço à natureza é mundialmente conhecido como o santo patrono dos animais e do meio ambiente.

VOCAÇÃO




ACOMPANHAMENTO VOCACIONAL

Tem o Objetivo de propor com o exemplo e a Palavra uma imagem clara, completa e realista da vida do frade menor hoje (Cf. RFF 105). Durante o ano acontecem várias oportunidades para o discernimento vocacional: São três encontros vocacionais, Despertar vocacionais em todas nossas fraternidades, a Marcha Franciscana, e as convivências que podem ser feitas nas casas de formação. Após no mínimo um ano de acompanhamento, o candidato que estiver apto para ingressar no programa de formação do aspirantado participa do encontro de admissão no mês de dezembro, após aprovação no Conselho Custodial. Os critérios para o discernimento da vocação e idoneidade dos futuros aspirantes são:

Razoável saúde psicofísica; Necessário grau de maturidade afetiva e emocional; Autonomia e capacidade de iniciativa pessoal; Responsabilidade e auto-controle; Aceitação de si mesmo e dos outros; Espírito de colaboração; Aptidão para viver em comunidade; Espírito de oração e devoção; Interesse pelo carisma franciscano; Interesse pela evangelização e missão.





ASPIRANTADO



O aspirantado na Custódia é considerado uma etapa de formação, com um programa de formação que dura 8 meses. Neste programa o candidato faz uma experiência vocacional interna, e aos poucos vai se adaptando à vida conventual. Neste período o aspirante é chamado a uma maturidade humana, cristã e vocacional, para que o aspirante seguramente tome a decisão de trilhar o caminho da formação inicial e de experimentar a vida franciscana. O programa do Aspirantado conta com trabalhos, oração e formação teórica, e apoio quando necessário nas dimensões pastorais da paróquia.




POSTULANTADO


É uma etapa de preparação para o noviciado. Neste período o postulante reafirma a própria determinação de converter-se através de uma progressiva passagem da vida no mundo para a forma de vida franciscana. É o momento propício para que o postulante possa verificar através do acompanhamento personalizado a sua decisão no seguimento de Jesus Cristo, segundo a forma de vida de São Francisco. Conhecer e experimentar aos poucos a vida franciscana na fraternidade local e custodial. Esta etapa é composta de trabalhos, oração comunitária da liturgia das horas e devoções franciscanas, e formação teórica.


NOVICIADO

O noviciado é a uma etapa de formação intensa e tem como finalidade fazer com que os noviços conheçam e experimentem a forma de vida e São Francisco e formem sua mente e seu coração mais profundamente no espírito dele. O Noviciado é interprovincial e acontece em Catalão-GO, com a Província do SS. Nome de Jesus e a Custódia das Sete Alegrias. Neste período o noviço já é frade, porém, sem os votos religiosos.

PROFISSÃO TEMPORÁRIA

O tempo de Profissão temporária aperfeiçoa a formação inicial franciscana nos seus diversos aspectos, teóricos e práticos, a fim de tornar o Frade apto a viver mais integralmente a vida e a missão própria da Ordem no mundo de hoje, e a preparar-se para emitir a Profissão Solene. O Professo temporário participa da vida da Fraternidade local e provincial e assim vai conhecendo e compreendendo a importância da vida fraterna, aceitando a realidade e sentindo-se responsável por ela, respeitando os outros em suas diferenças.

São Francisco de Assis - 4 de Outubro



São Francisco nasceu em Assis, na Itália, com o nome de Giovanni di Pietri. Convertido a Cristo após uma juventude despreocupada, Francisco toma ao pé da letra as palavras do Evangelho e faz da sua vida uma imitação de Jesus pobre, todo empenhado em cumprir a vontade do Pai. Francisco afasta-se do antigo e tradicional conceito de vida monástica.
Em 1224 no dia 17 de setembro São Francisco recebeu as chagas de Jesus Crucificado em seu próprio corpo, este fato ocorreu em Monte Alverne, um dos eremitários dos frades.
Cria uma "fraternidade" - Primeira Ordem; as grandes ordens franciscanas que dele têm origem - Frades Menores, Conventuais, Capuchinhos - encontram em Francisco mais que uma regra, um estilo de vida.